Gripe Suina

 Gripe suína ou gripe porcina é uma doença infecto-contagiosa ocasionada por uma variante do vírus influenza H1N1.
Também denominada gripe mexicana, gripe norte-americana, influenza norte-americana ou nova gripe.
A transmissão pode ocorrer pelo contato com animais infectados (porco-homem) e também entre humanos (homem-homem). Até o momento não foi registrado nenhum caso de contaminação por contato com animais  mas somente pelo contato entre humanos.
O consumo de carne de porco não acarreta doença, uma vez que o vírus é inativado pelo calor. Esta afecção está sendo considerada epidêmica no México, onde o governo já anunciou 7 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e 152 casos de morte suspeitos, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional" com grandes chances de tornar-se uma pandemia.

 

Forma de Contágio

 
A gripe suína é uma doença causada por um vírus que pode atacar humanos

 

  • A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados.
  • Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói o vírus da gripe suína.
     
  • Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína
     

    Sintomas

 

 
 
Assim como a gripe humana comum, a suína apresenta os sintomas: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo, tosse e ainda sintomas característicos como diarreia ou vômitos.

 

Tratamento

De acordo com a OMS, os medicamentos antiviral oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.

 

Polêmica

Os criadores de porcos querem mudar o nome da doença de gripe suína, para gripe mexicana, devido ao surto da doença ter ocorrido no México. Eles reinvidicam que o nome deve ser mudado pois os criadores temem que haja impacto negativo nas vendas de carne de porco, embora já seja certo de que o consumo de carne suína não transmite a doença.
Para evitar que a suinocultura sofra prejuízos ao ser associada a esta doença, Androulla Vassiliou comissária de Saúde da União Européia, declarou que o seu nome poderia ser alterado para "Nova gripe."
Alguns defendem a idéia que a enfermidade deveria ser denominada "gripe norte-americana"  ou "influenza norte-americana."

 

Surto de 2009

 
Mapa do surto de gripe suína no mundo.
Em preto: Mortes confirmadas.
Em vermelho: Infecções confirmadas.
Em amarelo: Infecções não-confirmadas.
Ver artigo principal: Surto de gripe suína de 2009
Até 29/04/2009:
Em sua escala de risco de pandemia, a Organização Mundial da Saúde aumentou o nível de alerta em relação à gripe suína de 4 para 5. Na escala, criada em 2005, o nível máximo é 6. O surto é o que teve maior classificação desde a criação da escala.
 
  • No México eleva-se a pelo menos 159 o número de mortes suspeitas pela gripe suína, enquanto o número de falecimentos confirmados pela doença, situa-se em 7.
  • Sessenta e cinco casos confirmados no Estados Unidos sendo que a primeira morte foi confirmada no dia 29/04/2009.
  • Casos foram confirmados na Europa:
    • Duas pessoas de nacionalidade espanhola com caso confirmado. A Espanha declarou cinquenta e nove casos suspeitos.
    • O Reino Unido confirmou a existência de cinco pessoas infectadas.
    • Foram registados casos suspeitos em França e Suiça.

       

      Fonte: Wikipedia

       

      Durante a história outras pandemias mataram milhões de pessoas a Gripe Espanhola e a Peste Negra

      GRIPE ESPANHOLA

      A origem geográfica da pandemia de gripe de 1918-1919 é desconhecida. Foi designada de gripe espanhola, gripe pneumónica, peste pneumónica ou, simplesmente, pneumónica.
      A designação "gripe espanhola" deu origem a algum debate na literatura médica da época, que talvez se deva ao fato de a Espanha, não participando na guerra, ter noticiado que civis em muitos lugares estavam adoecendo e morrendo em números alarmantes.
      A doença foi observada pela primeira vez em Fort Riley, Kansas, Estados Unidos da América em 4 de Março de 1918, e em Queens, Nova Iorque em 11 de Março do mesmo ano.
      Os primeiros casos conhecidos de gripe na Europa ocorreram em Abril de 1918 com tropas francesas, britânicas e americanas, estacionadas nos portos de embarque em França.
      Em Maio, a doença atingiu a Grécia, Espanha e Portugal. Em Junho, a Dinamarca e a Noruega. Em Agosto, os Países Baixos e a Suécia. Todos os exércitos estacionados na Europa foram severamente afectados pela doença, calculando-se que cerca de 80% das mortes da armada dos EUA se deveram à gripe.
       
    • Evolução da pandemia

      A pandemia desenvolveu-se em três ondas epidémicas:
      • A primeira, mais benigna, termina em Agosto de 1918;
      • A segunda inicia-se no outono e termina entre os meses de Dezembro e Janeiro, tendo sido de extraordinária gravidade, afetando uma grande parte da população e com uma taxa de letalidade de 6 a 8%;
      • A terceira e derradeira, começa em Fevereiro de 1919 e termina em Maio do mesmo ano.
      A pandemia, caracterizou-se mundialmente pela elevada morbilidade e mortalidade, especialmente nos sectores jovens da população e pela freqüência das complicações associadas. Calcula-se que afetou 50% da população mundial, tendo matado 20 a 40 milhões de pessoas, pelo que foi qualificada como o mais grave conflito epidémico de todos os tempos. A falta de estatísticas confiáveis, principalmente no Oriente (como China e Índia) pode ocultar um número ainda maior de vítimas.
      É provável que o vírus responsável pela pandemia esteja relacionado com o vírus da gripe suína, isolado por Richard E. Shope em 1920.
      Em Portugal, verificou-se uma elevadíssima taxa de mortalidade, com duas ondas epidémicas e uma ocorrência muito marcada entre os 20 e os 40 anos, que terá causado cerca de 120 000 mortos. No Brasil foram registradas em torno de 300 mil mortes relacionadas à epidemia. A doença foi tão severa que vitimou até o Presidente da República, Rodrigues Alves, em 1919.
       

       

       Personalidades brasileiras vítimas da gripe:

      fonte: Wikipedia

 

PESTE NEGRA

Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica (português europeu) ou bubônica (português brasileiro), pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões , um terço da população da época.
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubónica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endémica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.
As populações de alguns roedores das pradarias vivem em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, pode a peste regressar. Nas comunidades humanas, portanto, a peste ataca em epidemias.

Ficheiro:Plague victims blessed by priest.jpg

 

 

A Peste na Antiguidade

Há várias referências a epidemias mortíferas na Bíblia. No período medieval, em que a peste era a principal doença epidémica mortífera, estas alusões foram interpretadas como referentes a ela, uma ideia que tem sido aceite por muitos historiadores até ao presente. No entanto, não existe nenhum dado clínico que permita identificar as doenças epidémicas da Bíblia, como aquela que Deus teria mandado contra os filisteus como castigo após terem roubado a Arca da aliança.
Do ponto de vista médico, é improvável que a doença bíblica tenha sido peste. Não há referências claras a bubos, nem a nenhum sintoma característico, e na altura havia muitas doenças capazes de matar muitas pessoas em pouco tempo. Se tivesse sido peste, teria de vir de algum reservatório animal, e nesse caso teria continuado a aparecer com alguma frequência na região. No entanto, os antigos Hipócrates e Galeno não a mencionam nos seus textos e a violência extrema com que dizimou as populações durante a era de Justiniano e a Idade Média fazem supor que não haveria imunidades entre as populações da Europa e Médio Oriente nessa altura.
 
Ilustração da Peste na Bíblia de Tuggenburg

 

A epidemia descrita por Tucídides que atingiu Atenas no século de Péricles (século V a.C.), durante a Guerra do Peloponeso contra Esparta, matando um terço da população, também foi considerada como peste. É muito mais provável, no entanto, que tenha sido outra doença como sarampo ou varíola, na altura doenças mortíferas devido à baixa imunidade, e, de qualquer forma, a população da Grécia então era insuficiente para lhe permitir estabelecer-se, pelo que desapareceu sem rastro.
Só no século I é que Rufus de Éfeso, um médico grego, nos dá uma descrição mais clara de peste na Líbia, Egipto e Síria. Ele descreve os bubos duros, febre alta, dor e delírio encontrados pelos seus colegas Dioscorides e Posidonius nessas regiões. A descrição da doença por Rufus deixa claro que a doença era extremamente incomum na região nessa altura, apesar da sua referência por um médico do século III a.C. que a teria descrito, o que leva alguns historiadores a supor que já seria endémica no Mediterrâneo desde há muito. No entanto, será mais provável que estas epidemias do século I sejam devidas a raros viajantes infectados. De facto foi por volta dos primeiros anos da Era de Cristo que as primeiras ligações regulares por barco do Egipto Romano para a Índia foram efectuadas. A peste é transmissível de pessoa para pessoa, mas esse modo de transmissão mata rapidamente (em 2-3 dias) e é ineficaz, logo as epidemias deste tipo são de curta duração e extensão. Como não existiriam populações de roedores infectados nessa altura perto do Mediterrâneo, a transmissão epidémica da peste por toda a Europa e Médio Oriente seria impossível. Abdalatif destacou-se no estudos sobre a peste e deixou para o presente um importante relato sobre a peste que nos anos de 1200 a 1201 assolou o Cairo, Egipto.

 

 A Peste de Justiniano

A peste de Justiniano ocorreu no Império Romano do Oriente, mais conhecido como Império Bizantino, em 541 e 542. Os historiadores da época dão-nos a primeira descrição inconfundível da peste.
Esta pandemia provavelmente originou-se na Etiópia a partir do reservatório dos Grandes Lagos, ou pelos navios romanos que faziam comércio com a Índia, e entrou no território de Bizâncio no Egipto. Nessa altura o Egipto pagava a anona, o imposto de grão de trigo, para abastecer os mercados de Constantinopla, como fizera anteriormente a Roma. Teria sido por esses navios que a peste chegou à capital. Nesta cidade de quase um milhão de habitantes, a peste matou no seu pico cerca de 10 000 pessoas por dia, segundo o historiador da época Procópio de Cesareia, acabando por matar ao todo 40% da população da cidade. A nobreza foi também dizimada, levando o Imperador Justiniano a promulgar leis novas de sucessão para lidar com a situação da perda aguda dos seus militares e burocratas.
Nessa altura, o Império Bizantino lutava contra a ocupação bárbara das terras do antigo Império Romano do Ocidente, tendo já, graças aos seus generais Belisário e ao escravo imperial e eunuco Narses, recuperado o norte de África, incluindo Cartago dos vândalos, e a Itália e o sul da Península Ibérica (incluindo o Algarve) dos ostrogodos e visigodos. A perda de fundos e de homens na capital devido à peste foi determinante na cessação das hostilidades no período de maior sucesso, levando finalmente à derrota da campanha pela pressão contínua das tribos bárbaras não conquistadas que aí habitavam.
Ao todo teria morrido 25% da população das costas do Mediterrâneo Oriental, cerca de 9 milhões de pessoas.

 

Peste Negra

A Peste Negra foi uma epidemia que atingiu a Europa, a China, o Oriente Médio e outras regiões do Mundo durante o século XIV (1347-1350), matando um terço da população da Europa e proporções provavelmente semelhantes nas outras regiões. A peste não só dizimou a população como largamente destruiu a civilização europeia da baixa Idade Média, da construção das catedrais e do feudalismo, que foi substituída pela bastante diferente civilização das Descobertas e do Renascimento, logo que a população voltou a crescer. Durante o período de revolução que causou, instituições milenares como a Igreja Católica foram questionadas, novas formas de religião místicas e de pensar prosperaram e minorias inocentes como os leprosos e os judeus foram perseguidas e acusadas de serem a causa da peste.
Os cidadãos que tinham a doença eram obrigados a sair das cidades por 40 dias para provar que não estavam doentes. Algumas ordens religiosas recolhiam estas pessoas e as tratavam enquanto estavam isoladas e não podiam se aproximar de pessoas que não tinham a doença.

 

Infecção inicial

A condição inicial para o estabelecimento da peste foi a invasão da Europa pelo rato preto indiano Rattus rattus (hoje raro). O rato preto não trouxe a peste para a Europa, mas os seus hábitos mais domesticados e mais próximos das pessoas criaram condições para a rápida transmissão da doença. A sua substituição pelo Rattus norvegicus, cinzento e muito mais tímido, foi certamente importante no declínio das epidemias de peste na Europa a partir do século XVIII.
A peste foi quase certamente disseminada pelos mongóis, que criaram um império na estepe no final do século XIII. Gêngis Khan com as suas hordas de nômades mongóis conquistou toda a estepe da Eurásia setentrional, da Ucrânia até à Manchúria. Teriam sido os mongóis que, após a sua conquista da China, foram infectados na região a sul dos Himalaias pela peste, já que essa região alberga um dos mais antigos reservatórios de roedores infectados endemicamente.
Os guerreiros mongóis teriam então infectado as populações de roedores das planícies da Eurásia, da Manchúria à Ucrânia, cujos reservatórios de roedores infectados endemicamente existem hoje. Os ratos pretos das cidades e do campo da Europa ocidental não são suficientemente numerosos ou aglomerados em grandes comunidades para serem afectados endemicamente, e terão sido afectados pela epidemia do mesmo modo que as pessoas, morrendo em grandes quantidades até acabarem os indivíduos suscetíveis, ocorrendo nova epidemia quando surgia uma nova geração. Logo terão sido apenas os mediadores da infecção entre por um lado os mongóis e os roedores infectados da sua estepe, e os europeus.
Deste modo explica-se que, ao contrário de qualquer época precedente, a peste tenha surgido em quase todas as gerações na Europa após o século XIV: estava estabelecido um reservatório da infecção logo às suas portas, na Ucrânia (onde de fato foram as epidemias mais freqüentes, até à última que aí se limitou). Também é por esta razão explicado o facto da peste ter atingido simultaneamente a Europa, a China e o Médio Oriente, já que as caravanas da Rota da Seda facilmente comunicaram a doença a estas regiões limítrofes da estepe.

 

A Peste na Europa

 
Progressão anual da Peste Negra na Europa no século XIV. A cor verde indica zonas pouco atingidas
A peste responsável pela epidemia do século XIV surge durante o cerco à colônia de Génova, Caffa, na Crimeia (Ucrânia), em Outubro de 1347 pelos tatares (um povo mongol ou túrquico) auxiliados pelos venezianos. A peste matou tantos tatares que foram obrigados a retirar-se, mas não sem contaminar a cidade. Nesta morreram tantos habitantes que tiveram de ser queimados em piras, já que não havia mão de obra suficiente para os enterrar. Constantinopla teria sido infectada na mesma época. Vários navios genoveses fugiram da peste, indo atracar aos portos de Messina, Génova, Marselha e Veneza, com os porões cheios dos cadáveres dos marinheiros. A transmissão teria sido feita pelos ratos pretos de Caffa, que transmitiram as suas pulgas infectadas aos ratos destas cidades. Assim se explica que apesar de algumas cidades terem recusado os navios, tenham sido infectadas igualmente, já que os ratos escapavam pelas cordas da atracagem.
Assim descreve Bocaccio os sintomas: "Apareciam, no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou nas axilas, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs, outras como um ovo; cresciam umas mais, outras menos; chamava-as o povo de bubões. Em seguida o aspecto da doença começou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. Tais manchas estavam nos braços, nas coxas e em outros lugares do corpo. Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas; em outras eram pequenas e abundantes. E, do mesmo modo como, a princípio, o bubão fora e ainda era indício inevitável de morte, também as manchas passaram a ser mortais".
Uma das maiores dificuldades era dar sepultura aos mortos:
"Para dar sepultura a grande quantidade de corpos já não era suficiente a terra sagrada junto às Igrejas; por isso passaram-se a edificar Igrejas nos cemitérios; punham-se nessas Igrejas, às centenas, os cadáveres que iam chegando; e eles eram empilhados como as mercadorias nos navios".
Em Avignon, na França, vivia Guy de Chauliac, o mais famoso cirurgião dessa época, médico do Papa Clemente VI. Chauliac sobreviveu à peste e deixou o seguinte relato: "A grande mortandade teve início em Avignon em janeiro de 1348. A epidemia se apresentou de duas maneiras. Nos primeiros dois meses manifestava-se com febre e expectoração sanguinolenta e os doentes morriam em 3 dias; decorrido esse tempo manifestou-se com febre contínua e inchação nas axilas e nas virilhas e os doentes morriam em 5 dias. Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai; a caridade desaparecera por completo". E continua: "Não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram".
No meio de tanto desespero e irracionalidade, houve alguns episódios edificantes. Muitos médicos se dispuseram a atender os pestosos com risco da própria vida. Adotavam para isso roupas e máscaras especiais. Alguns dentre eles evitavam aproximar-se dos enfermos. Prescreviam à distância e lancetavam os bubões com facas de até 1,80 m de comprimento.
Da Península Itálica, a doença espalhou-se pelo resto da Europa, atingindo a Grã-Bretanha e Portugal em 1348 e finalmente a Escandinávia em 1350. Algumas zonas foram inexplicavelmente poupadas, como Milão e a Polónia.

 

Fonte: Wikipedia